terça-feira, 10 de setembro de 2013

E tudo o vento levou!

Quando é que você nota que realmente os anos passaram?


  • Definitivamente, quando música alta passa a ser tortura em vez de ser prazer. Eu realmente estou  a ficar menos nova (velha nunca!!!). Meu irmão gémeo, no entanto, parece que está cada vez mais novo, com os seu 18 anos! heheheheh Quando estamos juntos, no carro por exemplo, não sei quantas vezes eu tenho que baixar um pouco a música. E mesmo assim eu nunca baixo até onde quero, porque sei que ele não suporta música baixa! Minha prima TB, mesma coisa! Adora o som mega alto e eu simplesmente deixei de conseguir gostar!
  • Quando você perde uma festa e não está nem aí. Houve uma altura em que isso era praticamente a morte!!! Perder aquela festa bombástica (ou nem tanto), onde todo o mundo vai estar e tudo vai acontecer? Era o fim, um drama digno de Shakespeare! 
  • Quando você paga as suas contas sem pedir dinheiro aos pais. Nossa! Mesmo depois da faculdade e de começar a trabalhar, ainda leva um tempo pra pessoa ser totalmente independente financeiramente. Isso inclui morar sozinho! hehehehehe Houve um tempo em que isso era só sonho mesmo (faculdade não conta porque eles - os pais- pagavam as contas).
  • Terminar relação e não achar que vai morrer. Heheheheh Depressões profundas só porque "o amor acabou", não rolam mais! "Aborrescente" é de extremos!
  • Não aguentar três nights seguidas. É um  claro sinal de que você mudou! Antes dava para sair durante uma semana inteira (e acontecia...) e o corpo não reclamava!
  • Quando "tomar um copo" parece muito mais atraente do que ir a discoteca. Antes ou tomava-se o copo antes de ir a discoteca, ou bebia-se lá dentro! heheheheheheh Sem falar que agora "bora sair" quase sempre significa - cinema, jantar e/ou "tomar um copo".
  • E quando você percebe que aquela prima que você praticamente carregou no colo já é uma mulher? Tem despertador melhor do que esse? hahahhahaha Eu acho um absurdo, uma ofensa meus primos mais novos fazerem 18 anos! acho sim!


O nome disso é  ficar adulto!

Underground?

Domingo fui a um evento de hip hop, "Underground Shit", no Elinga. Eu cheguei tarde, mas mesmo assim ainda cheguei a tempo. Comprei alguns CDs da minha prima Mamy, The Miss Skills (comprem, está mesmo nice, não é por ser parente) e fiquei a conversa com alguns amigos que não via há algum tempo.

O evento começou mais tarde do que o previsto, mas lá começou. A plateia animou-se bastante e aplaudiu amplamente a actuação rouca do rapper Lil Jorge, o Protagonista. Confesso que o desconhecia, acho que é normal, porque não estou muito ambientada no submundo. Seguiram-se outros nomes, entre os quais  Sonopa, Concreto, Sanguinário, o meu amigo Flagelo Urbano que anunciou que está na fase final do seu próximo trabalho, "O Ermo". 

Sob o comando do kota Kool Klever a cena seguiu o seu curso e eu pude reparar em duas coisas. Primeira: o público do hip hop underground é cortês. A despeito dos palavrões a torto e a direito na músicas, o pessoal que assistia aplaudia com entusiasmo todos os que se apresentavam. um bom incentivo para quem estava lá pela primeira vez, e um alento para que já está na estrada há muito tempo! Gostei disso.

A outra coisa que pude perceber é que eu não entendo nada disso de underground. segundo o wikipédia (eu sei que há outra fontes mais fiáveis, mas eu gosto desta): Underground ("subterrâneo", em inglês) é uma expressão usada para designar um ambiente cultural que foge dos padrões comerciais, dos modismos e que está fora da mídia. Também conhecido como Cultura Underground ou Movimento Underground, para designar toda produção cultural com estas características, ou Cena Underground, usado para nomear a produção de cultura underground em um determinado período e local.

Ora, quando um rapper que está vestido da cabeça aos pés com Jordans me apresenta rimas sobre o primeiro mundo que escraviza o terceiro, eu bloqueio. Escravatura por escravatura, ele já me parece escravo das marcas, dos modismos. Posso estar errada no meu modo de pensar. É bem provável que esteja... Mas pelo que eu percebi, metade ou mais do que metade dos que lá estavam nem devem entender o que quer dizer underground! Bom, agora está aí a definição...

Como era domingo e realmente não havia forma de me alongar no show organizado pela Kano Kortado Label, as últimas actuações que vi e ouvi foram as do Denéxl que depois chamou os restantes Invisíveis. O pessoal vibrou com eles e todos ficaram a saber que o álbum está  praticamente pronto, mas ainda não há data prevista para o seu lançamento. Cheguei a ver também o Andro Máfia, não conhecia mas gostei principalmente da atitude. A postura em palco foi de alguém que tomava posse do que era seu. Muito interessante. Saí sem ver o MCK, mas outras oportunidades surgirão, acredito.









terça-feira, 27 de agosto de 2013

Questão Capilar

Quem me conhece um pouco mais sabe que eu sou negligente com o meu cabelo. Confesso que não tenho muita paciência pra tratar, então deixo-o entregue a sua sorte. Nos últimos tempos no entanto notei que ele tem estado a cair muito e já se começa a notar grandes areas de desmatamento, principalmente a frente. Ficou de um jeito que parece quem usa tissagem. Num raro acesso de comiseração pelo meu cabelitxo, desta vez não optei pela máquina zero e resolvi tratar do dito cujo. Ontem (domingo) lavei-o com sabão preto, fiz mascara de maionese e apliquei toalha quente. Depois de Misturar manteiga de Carité e azeite de oliveira e besuntar as supra citada cabeleira, no auge da minha boa vontade, resolvi fazer uns finger coils (ou lá como se escreve). Esta manhã já fiquei super irritada, primeiro porque me atrasei - não me lembrei que tinha que arranjar o cabelo!- e depois porque o tal cabelo não ficava de nenhum jeito que eu gostasse. Depois de várias tentativas, "mandei lixar" e fui mazé justificar o salário. No fim do dia, tinha acabado de entrar para o carro, para fazer o caminho de volta, quando fui abordada por uma menina de aplique cacheado.
-Moça! ( e faz sinal com a mão para eu baixar o vidro)
-Olá boa tarde.
-Boa tarde, posso te fazer uma pergunta?
-Perguntar podes, não sei é se eu vou poder responder - digo no gozo.
Ela ri-se, apanha balanço e pergunta:
-O que é que eu posso fazer para ter um cabelo como o teu?
- Assim a toa?
Ela ri-se outra vez, mas depois olha para mim a espera
Eu explico o que uso, conto do big shop e falo da comunidade no face.
-eu não tenho facebook...
-Você é real? - pergunto. Ela ri-se outra vez. Agradece as dicas e diz que queria um cabelo tão lindo.
Eu sorrio sem graça (nunca fui boa a receber elogios). e falo pra ela se livrar da tissagem e dos químicos.
Enquanto ela se afasta eu olho pro meu cabelo no espelho retrovisor.
-É... eu acho que vou começar a tratar mais da carapinha. (Então eu me lembro que falar sozinha é sinónimo de loucura na nossa tão sã sociedade, ligo o rádio e venho pra casa ao som de "african queen").



Publicado no grupo Angolanas Naturais e Amigos (ANA), a 26.08.2013

domingo, 12 de maio de 2013

“Na terra do Pai Banana”




A manhã acordou ensolarada e o dia previa-se lindo, bem ao contrário dos sentimentos que nublavam a cabeça e o coração de Suzana. Portanto, tomou uma decisão radical, ia pedir a demissão. Falou com Beto, o seu marido, antes de saírem os dois para o trabalho. Ele questionou a sua decisão, afinal ela ainda não tinha nenhuma outra opção e ele também estava a passar por momentos difíceis na empresa onde trabalhava, com trabalhadores a serem demitidos compulsivamente e aviso prévio.


- Estamos num momento “corda bamba” lá no trabalho querida. E se me demitirem logo depois de pedires demissão? Vamos ficar na penúria, passar fome?

- Não vamos nada passar fome Beto, afinal temos as nossas poupanças. O que não dá para aceitar é a falta de respeito. Já viste o que é tu trabalhares como escravo, manteres a empresa em pleno funcionamento, com bastante lucro, visibilidade e credibilidade e agora, de repente, porem-se a contratar consultores para fazer a mesmíssima coisa que nós sempre fizemos?

- Sim, eu sei que não é fácil querida, nós estamos a passar pelo mesmo lá na empresa. Mas precisamos ter calma.

- Calma?!?!?! Eles as vezes ainda reclamam do que tu fazes para virem fazer o mesmo depois! Mas ganham o dobro ou o triplo, têm casa, transporte, alimentação! E nós?
Sim, mas eles são expatriados, essas regalias são para compensar a deslocação e o afastamento da família.

- Como se tivessem sido obrigados a vir... Não é justo, temos pessoas capacitadas na empresa, sempre tivemos. Agora de repente já não valemos nada? Se é assim, vou valer nada noutro lugar, onde não tenha que aturar faltas de respeitos de quem não percebeu ainda que a escravatura acabou e que agora somos donos do nosso próprio país.

- Mas se sais não estás mesmo a entregar-lhes o “país”?

- Ah! Mas...

- Pois, não tinhas pensado nisso não é? Pensa. Pensa melhor antes de tomar qualquer atitude definitiva.

- Hum... ok.


Suzana saiu de casa naquela manhã, muito pensativa. E passou o dia assim nesse estado contemplativo, analisando os prós e os contras, pesando, medindo, decidindo. Como se tivessem pressentido o tsunami que se formava dentro da chefe do departamento financeiro da empresa, quase todos os directores quiseram falar com ela.

Uns quiseram-na acalmar, com a alusões a eminentes promoções, outros foram mais práticos e falaram directamente de aumentos salariais. Mas na mente da contabilista, o problema não residia única e simplesmente com a questão financeira ou de progressão na carreira. O problema maior eram os mandos e desmandos dos consultores que a certa altura pareciam ter mais poderes que os próprios directores.

Enquanto conduzia, fazendo o caminho de volta para casa (tinha adiado o pedido de demissão “sine die” até que tivesse analisado a coisa por todos os ângulos ), Suzana recapitulou o episódio mais marcante daquele dia, quando o director financeiro foi desautorizado no meio de uma reunião com os funcionários, pelo consultor contratado para o auxiliar. “É óbvio que isso não pode ser feito, o senhor director aqui enganou-se, o que ele quis dizer é que...”. Nestes termos o director tinha sido interrompido e nestes termos tinha a reunião continuado.

Sem conseguir aguentar muito, ela tinha-se levantado e saído da sala de reuniões. Mais tarde o mesmo consultor apareceu na sua sala para saber o porquê da sua saída a meio da reunião “mais produtiva do semestre”. Teve que esperar quase 15 minutos em que ela atendia a várias chamadas, tanto dos colegas quanto dos bancos e dos fornecedores. Quando finalmente lhe concedeu algum tempo ele voltou a fazer a mesma pergunta, ao que ela respondeu, fazendo um gesto para o telefone: “assuntos inadiáveis”.

Sentindo que tinha pouco espaço de manobra, em menos de dois minutos depois ele retirou-se. E Suzana congratulou-se por ter conseguido resistir a tentação de o mandar ir pastar búzios. As sua atenção voltou do lugar chamado memória, de volta a realidade, porque no rádio ligado há tanto tempo, uma música começou a tocar.
“Wakimonó kia, patrão é o colono, aqui... na terra do Pai Banana”



Publicado no NJ 26.04.2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cantores e cantantes

Em Angola existem, PARA MIM, cantores e cantantes.

Pais grandes 

Waldemar Bastos (até o Libération concorda pah!)

Paulo Flores (Nossa!!! Até uma leiga de pouca - ou não tão pouca assim- idade, consegue acompanhar a evolução desde os tempos de "Menina Você Abusa" até aos hits como "Boda". Voz, coração, evolução - BOMBÁSTICO!)

Bonga (hum hum, hum! E mais não digo)



Melhores cantores da new generation


Matias Damásio (Conjuga bem a voz boas e as letras com algum sentido)

Yola Semedo (Gosto muito da voz dela, potência! E acho que nos últimos tempos maneirou nas roupas colantes...)

Yuri da Cunha (Show Man! Show!)

Anselmo Ralph (Tem voz, tem técnica, dentro do estilo dele tem aquele sei lá o quê no palco. Em matéria de charme, as fãs que andam a desmaiar nos shows dizem tudo. Só tem que ter atenção as letras... Ou sou eu que quero demais?)

Puto Português (uma das melhores mudanças de estilo de sempre!)

Pérola (Voz bem trabalhada com algumas letras com mensagem - só se eu for doida por exemplo)

Ary (Tem boa voz, só falta ter juízo. Isso de dizer que o outro lhe dá com a panela de sopa e no dia seguinte ela tá rija é o quê? Incentivo a violência doméstica! E o "escangalha"? Gosto muito da melodia, mas essa letra... melhor nem falar)

C4Pedro ( Tem boa vozê e nem sei mais o que falariê! Epah... isso e as parcerias a torto e a direito com o Big Nelo? Wá!!! Como o Calado Show cantou: "é melhor não, é melhor nãããããão!")

Daniel Nascimento (Gosto dele, Não anda aí a forçar as pessoas a levarem com ele! Malembe malembe, até tamos a perguntar com ele. Criou um estilo próprio, mix de Semba, Kizomba e Kuduro. Não tem Vergonha em palco, não tem frescuras com estilos. Gosto dele!)




Cantantes dignos de nota



Big Nelo (exemplo perfeito de como a pessoa pode dar cabo da "carreira" quando passa a cantar a  solo. Até acabar os S.S.P., acho que ninguém tinha notado o grau de mediocridade dele. Foi só sair: revelou-se! Carga negativa...)

Yola Araújo ( Mas não desiste só porquê mãe? Voz? não tem! Dinâmica? Nada! Presença? Rien! Estilo, também não! É o quê essa insistência?  Já me disseram que ela é boa com os business, não se torna agente de quem tem talento porquê? Mais valia...)

Coréon Du (Só consegui gostar de uma música dele, "Ilha" acho. Gira. O problema é mesmo esse é muito insonso. Falta sal, pimenta, jindungo  Vida!! A voz dele dá-me sono... Até pra cantar balada precisa de ter carisma, voz marcante. Ele tem meios mas ainda não encontrou o fim.)

Afrikanas ( São a prova de que em Angola não se valoriza a dança! Elas estavam muito bem onde estavam, a dançar. De repente, aparecem-nos nas vestes de cantantes, microfone em punho, roupas estonteantes e voz nula... Melhor ser cantante podre do que boa bailarina? É... parece que sim.)

Adi Lima ( É o que eu digo, o mal das pessoas é "sofrerem do mali da mana Madô"! Não é possível!! Você até estava a conseguir fazer a sua trajectória no entretenimento em tv, não fica já quieto? Não, quer ser cantor...)

The Groove ( É, assim como muitos outros, um caso igual ao das Afrikanas. Não sabiam como aparecer mais além do que já apareciam com as danças, resolveram cantar! O Fábio Dance já andou uns tempos com o Big Nelo pra cima e pra baixo nos palcos a fingir que cantava, depois enfiou-se entre os 3 e agora é isso... é mesmo pra sujar...)


Pra já só me ocorrem esses. Se me lembrar de mais, acrescento...


É sempre bom lembrar que isso é o que EU penso.







Kick boxing

Segundo a Associação Desportiva Pit Bull, "O Kick Boxing é um esporte de combate surgido nos Estados Unidos na década de 70, quando os praticantes das artes marciais tradicionais visavam aumentar o contato em suas competições e com isso começaram a desenvolver equipamentos de proteção permitindo assim esse contato
O Kick Boxing é um esporte de combate que faz uso de técnicas de punhos e de pernas com propósitos defensivos ou ofensivos. Esta modalidade é composta por seis disciplinas, com características próprias, são elas: Formas Musicais, Light Contact, Semi Contact, Full Contact, Low Kick e K-1 Rules".

Para mim, é uma forma de juntar o útil ao agradável! Ao mesmo tempo em que ganho técnicas de defesa pessoal, descarrego todo o stress acumulado, mantenho o corpo saudável e reforço a minha disciplina. 
Treinando na Fight Society, na Maianga.
Hoss!







segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Hoje fui ao Cazenga.
Qualquer hora dessas escrevo sobre o que vi, ouvi e senti.
A saída fiz esse videozito, de dentro do candongueiro.
Vá, até já!



imagem do vídeo




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Primeira classe: vírgula!


Ontem fui jantar com umas amigas ao Restaurante Cajueiro, no Belas Shopping. Para um restaurante de primeira, ficou a dever muito! Ora vejamos:

Mal chegamos, ninguém para abrir a porta. Lá tivemos nós com sacos, bolsas, alcova de bebé  (foi um jantar entre amigas, troca de prendas de natal, super atrasada). Um stress desnecessário. Entramos e fomos levadas para uma mesa ao pé da parede. Ao longo da tal parede, água no chão: estava a “chover” porque o sistema de ar estava avariado.

Pegamos nas nossas tralhas e fomos para outra mesa. O empregado, não sei porquê, “fechou” a cara. Acho que devíamos ter pedido autorização… Enfim, a mesa era ao pé da entrada para uma área reservada, separada da restante sala por umas cortinas. Claro que espreitamos lá para dentro, duas de nós, se não estou em erro.

“Oh, que giro, têm uma área VIP aqui”, comentou-se. Quando se perguntou ao garçon se o espaço estava livre, a resposta azeda foi: “aí paga-se!”. Como se do outro lado não se pagasse. Bom… A comida demorou um século (embora estivesse muito boa), tínhamos que ser nós a dizer ao garçon que ele devia servir a água, não tinham guardanapos.

Enfim… Pode ser que o atendimento seja bom noutros dias, mas na quarta-feira passada, estava uma lástima!



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

"Mamãe eu tô na globo"


Bem! Estou famosa estes dias :D
Por causa do "Miopia Crónica", a entrevistadora tem sido entrevistada. Definitivamente, não gosto de estar do outro lado, mas "a girl has to do what a girl hasto do"! 
Podem ler os disparates que eu disse, no Dicas & Pensamentos, que avança uma entrevista feita pela Lwsinha Mc e que eu levei meio seculo para responder... Ou no Pitigrili, que reproduz um texto da Hilariana Domingos, publicado no jornal Sol.
Caso pra dizer, bem ao jeito brasileiro, "mamãe eu tou na Globo"!! 
Obrigada pelos incentivos,

Abreijos!