domingo, 28 de outubro de 2007

Tempo

Não te entendo

Nem sei se alguém entende

Umas vezes rápido, outras lento

Não há certezas do que pretendes

Tudo sem tino, sem tento


Nem nome certo terás

Hora? Minuto? Segundo?

De certo nenhum deles será

Tu sempre dominarás o mundo,

E incógnito permanecerás.


Tu que todos conhecem

E ninguém sabe o nome

Pequeno muitos te querem

Outros querem-te enorme


Tu, tempo de tantos anos

Tu que és livre e solto

Não tens quaisquer donos

E por aí passeias revolto


Sem te perceber continuo eu

Embora fácil, podes ser complexo

Podes ser uma criação de Deus

Mas de ti sequer tenho reflexo

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